TimeShift - Restauração do Sistema para Gnu/Linux

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- Estou utilizando meu sistema GNU/Linux, mas calma ae! Este aplicativo é bem interessante, instalando e... opss! Deu merda! E agora? Não sou conhecedor profundo de Linux e quero restaurar o sistema para um estado anterior a instalação daquele aplicativo, como faço?

Tux está com a asa quebrada (enfaixada) e está pensando como ele estava antes disso acontecer!
Tux está com a asa quebrada e está pensando como ele estava antes disso acontecer!
O TimeShift é uma ótima e prática ferramenta de Backups do Sistema e muito útil se você acabou ferrando com o Tux! e com o Gnu também!

Interface


Interface Principal - TimeShift
Interface Principal
No topo da interface do software existem 11 botões, são eles da esquerda para a direita:

Backup (Cópia de Segurança): Cria cópias (chamados de snapshots no software) manuais do sistema.

Restore (Restaurar): Restaura os arquivos do sistema para a data de uma das snapshots selecionadas.

Browse (Procurar): Você pode buscar por cópias criadas.

Delete (Apagar): Apaga uma cópia criada selecionada.

Settings (Configurações): Abre uma janela de configurações do software. Esta janela possui as abas Programar, Auto remover e Avançado.

Configurações - Aba Programar Cópias do Sistema - TimeShift
Configurações - Aba Programar Cópias do Sistema

Aba Programar (Schedule): Neste área você pode programar as cópias de arquivos do sistema (De cima para baixo na imagem) Mensalmente, Semanalmente, Diariamente, Por Hora e/ou por Boot (processo de iniciação do sistema).

Aba Auto remover: Nesta área você pode definir as regras de auto remoção das cópias criadas, podendo ser especificado o período de tempo para a remoção ou quando o disco rígido estiver com menos espaço de armazenamento definido por você.

Configurações - Aba Auto remover - TimeShift - (Opções de regras de cima para baixo na imagem) Mensalmente, Semanalmente, Diariamente, Por Hora e/ou por Boot.
Configurações - Aba Auto remover

Aba Avançado: Nesta área você pode incluir ou remover diretórios que não serão copiados junto com o processo. Há também uma lista de diretórios excluídos deste processo por padrão.

Configurações - Aba Avançado - TimeShift
Configurações - Aba Avançado

Clone (Clonar): Clicando neste botão você pode selecionar outro dispositivo de disco rígido para clonar todo o sistema ou somente com os diretórios que você definir nas regras. (Isso me lembra um comando!)

Refresh (como Atualizar): Atualiza a lista de cópias.

RSYNC Log: Arquivos de log do RSYNC.

TimeShift Log: Arquivos de log do TimeShift.

Donate (Doações): Se quiser contribuir com o desenvolvedor, faça uma doação!

Application Info (como o 'Sobre' o software): Detalhes do Software.

Após executar o TimeShift, será calculado o quanto de armazenamento é necessário para a primeira cópia. Depois da criação de uma cópia ela será exibida na lista e basta selecionar uma das cópias do sistema e restaurar caso seja preciso.

Interface Principal (Em Funcionamento) - TimeShift
Interface Principal (Em Funcionamento)

Logo abaixo dos botões existe um campo de opções para que seja selecionado o dispositivo de Backup. Opte por um disco rígido interno ou externo (via USB, por exemplo!) e pressione o botão Backup para iniciar o processo de cópia!

Instalação

Em distribuições baseadas no Ubuntu:
sudo apt-add-repository -y ppa:teejee2008/ppa
sudo aptitude update
sudo aptitude install timeshift
1. Adicione o repositório do software; 2. Atualize a lista de repositórios do sistema; 3. Instale o software.

Para outras distribuições Linux:

Baixe e execute!

timeshift-latest-i386.run (32-bit, 170 KB) Link Off
timeshift-latest-amd64.run (64-bit, 180 KB) Link Off

Pode ser necessário a instalação da biblioteca/pacotes libgee json-glib rsync.
Dê permissão de Executável para o aplicativo! (geralmente em Propriedades do aplicativo, aba permissões e marque como executável ou pelo terminal o comando a seguir especificando o local do aplicativo, exemplo: chmod +x /local/do/aplicativo

Fonte de Informações

Comando dd - Converter e Copiar/Clonar Arquivos

4 Comentarios
Um comando de fácil utilização para a resolução de muitos possíveis problemas. O comando dd basicamente faz conversões, cópias e outras coisinhas a mais.

Utilização:
$ dd if=origem of=destino

Exemplos:
Clonando um HDD (Hard Disk Drive - Disco Rígido):
$ dd if=/dev/sda of=/dev/sdb
A cópia de dados é realizada de um HDD inteiro para outro.

Clonando uma partição do HDD para outra:
$ dd if=/dev/sda3 of=/dev/sda8
A cópia é realizada de uma partição do HDD (sda3) para outra (sda8) no mesmo HDD.

Converter caracteres minúsculos para maiúsculos de um arquivo de texto para outro:
$ dd if=Arquivo_de_Texto of=Arquivo_de_Texto_2 conv=ucase

Este comando não exibe informação de progresso alguma durante o tempo de execução, para saber está informação execute o comando abaixo em um outro terminal (bash).
$ watch df -h

Saiba mais sobre este comando utilizando a sintaxe --help (dd --help) em um terminal de comandos.

Super Usuário

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O Super Usuário, também conhecido como root (raiz), quadrado, hashtag, sustenido, jogo-da-velha ou qualquer outro nome que você chame o caractere #, é o usuário que detêm todos os privilégios de manipulação do sistema. Isso significa que este usuário pode apagar, mover, modificar e acabar com o sistema se assim for ordenado a ele e sem restrições alguma.

Tux está olhando e segurando um cartaz branco com o caractere # em preto, que representa o usuário root.
Tux está segurando um cartaz com o caractere #, que representa o usuário root

Usuário Comum

Geralmente utilizamos um usuário do tipo comum (grupo). Com este usuário podemos acessar e modificar arquivos e diretórios que foram criados com o mesmo. Podemos até tentar entrar na pasta de outro usuário, mas isso não funcionará, por que assim como seu usuário pode acessar seus determinados arquivos e diretórios o outro usuário esta sob as mesmas condições. Então para acessa-lo você precisaria da senha do outro usuário ou ser o Super Usuário.

Super Usuário (root)

O Root (Super Usuário) é um usuário que pode administrar TODO o sistema. Com este usuário você pode acessar e modificar arquivos e diretórios de quaisquer outros usuários, isto inclui também processos (programas que estão sendo executados). Quando temos que alterar arquivos e diretórios no sistema, que é o caso quando instalamos algum programa, temos que fazê-lo como root e acabávamos por utilizar o comando su para entrar com este usuário (o root).

Gnome System Monitor - Processos e seus respectivos Usuários
Monitor do Sistema - Processos e seus respectivos Usuários

Comandos

su

O comando su (substitute user) permite que seu usuário atual torne-se temporariamente outro usuário, neste caso, root. É requisito prévio saber a senha do usuário root para utiliza-lo. As definições de seu usuário atual são mantidas, para que todas as definições do usuário root sejam carregadas no seu usuário atual utilize o comando su - (comando seguido de espaço e hífen).

Exemplo da utilização do comando su:
phelipefox@computador:~$ su
Senha:
[root@computador phelipefox]# ls
Aplicações
Apps
Backup Extensões Firefox.zip
Biblioteca do Calibre
[...]
O comando su foi utilizado e em seguida o comando ls. Os arquivos do meu usuário foram listados.

Exemplo da utilização do comando su - :
usuario@computador:~$ su -
Senha:
[root@computador ~]# ls
anaconda-ks.cfg  dead.letter  Desktop  el_dlurls.txt
O comando su - foi utilizado e em seguida o comando ls. Os arquivos do usuário root foram listados.

sudo

O comando sudo permite a usuários comuns obter os privilégios de outro usuário (root), assim como o comando su. A principal diferencia do comando su para o sudo, é que não é preciso ter a senha do root, você utiliza a senha de seu usuário atual para receber estes privilégios temporariamente. su é o acrônimo para (substitute user) e do (fazer, em inglês) então sudo significa, fazer como usuário substituto ou como super usuário como alguns utilizadores dizem.


E lembre-se:
Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades