Instalando e Configurando XAMPP

Deixe um Comentario
Neste artigo veremos como instalar e configurar o XAMPP em nossa distribuição GNU/Linux, seja para começar a desenvolver sites, testar CMS (Acrônimo inglês de Sistema de Gerenciamento de Conteúdo) e etcetera!

O XAMPP (X, para qualquer sistema operacional + Apache + MySQL + PHP + Perl) é um pacote, ou melhor, um conjunto de aplicações de código aberto para se criar um ambiente de servidor web.

Instalação

Antes de começarmos, precisamos é claro, de ter o instalador salvo em nosso computador, então acesse o site do Apache Friends e baixe a versão do XAMPP de acordo com a arquitetura de seu processador e sistema operacional.

Okay! Baixou o pacote XAMPP, extraiu o executável, então vamos instalar! Para abrir o instalador executamos o comando ./ (ponto e barra) seguido do nome do arquivo como root.

Exemplo:
usuario@computador:~$ cd /Apps/pacotes/
usuario@computador:~/Apps/pacotes$ sudo ./xampp-linux-x64-5.6.3-0-installer.run
No terminal acima eu entrei na pasta onde o arquivo esta salvo e o abri como Super Usuário.

Instalação XAMMP - Bem-vindo

Tchanamm! agora é só apertar NEXT...

Instalação XAMMP - Bitnami

NEXT... Se quiser ler sobre o Bitnami deixe a caixa de seleção marcada!

Instalação XAMMP - Selecione os componentes

Os componentes da instalação... Nesta parte pode deixar ambas opções selecionadas!

Instalação XAMMP - Desempacotando arquivos

Espere mais um pouquinho...

Instalação XAMMP - Desempacotando arquivos

Já esta terminando! Terminado! Será exibido agora no final o aviso de finalização da instalação e uma opção de executar ao fechar. Você pode fechar a janela que informa os status do servidor web, se seu navegador foi aberto automaticamente com as várias opções de idioma selecione o seu idioma que creio eu seja o Português do Brasil ou Português Europeu no mínimo, enfim, clique no idioma de sua preferência!

Configurando


XAMPP - Seleção de Idioma

Caso não seja aberto está página, acesse o endereço http://localhost/xampp/ no seu navegador e no menu lateral selecione a opção Segurança e você verá algo como na imagem abaixo:

XAMPP Interface - Segurança - Exibe o status das aplicações como inseguro.
Imagem: Página de segurança do XAMPP, exibe alguns campos que informam que determinadas aplicações não possuem segurança.

Então para alterarmos esse status para seguro ou um pouco mais seguro abrimos o programa de segurança que esta localizado em /opt/lampp/lampp security (ou em outro diretório que você tenha instalado) no terminal como root para configuramos as senhas das aplicações do pacote.

Exemplo:
usuario@computador:~$ sudo /opt/lampp/lampp security
Decidi deixar uma Print Screen do terminal para vocês verem melhor!

Configurando a segurança do XAMPP no Terminal

É uma das melhores partes, o software lhe fará perguntas e basta responde-lo com y (para Sim) ou n (para Não).

Por primeiro o software diz que "Sua página XAMPP não está protegida com uma senha" e é perguntado se você quer defini-la, então responda com y e defina a senha, também como é possível observar, depois de inserida a senha, surgira, Password (again) ou Senha (de novo), redigite sua senha e pressione a tecla ENTER, é exibido após este comando que seu usuário chama-se xampp, no mais basta prestar atenção no que é perguntado e o que o software te informa;

Segundo, diz que o MySQL está acessível via rede, daí é explicado que não é recomendado e se você deseja desativar;

E por último se você deseja alterar a senha do usuário FTP (daemon) que por padrão é xampp.

Agora retornando à página de segurança do XAMPP e atualizando-a veremos a seguinte situação:

XAMPP Interface - Segurança OK
Imagem: Página de segurança do XAMPP, exibe alguns campos que informam que determinadas aplicações estão seguradas, ou, com senhas definidas.
É isso aí! Seu ambiente de servidor web esta instalado e configurado, para parar ou iniciar os serviços de ambiente servidor utilize os seguintes comandos como root:
usuario@computador:~$ sudo /opt/lampp/lampp start
usuario@computador:~$ sudo /opt/lampp/lampp stop
Acho que não preciso descrever o que ocorreu aqui né!?!

Executar arquivos de extensões .bin e .run

Deixe um Comentario
Uma das coisas mais fáceis! Moleza! Fixe!

Um arquivo .bin à direita, folha com tons azuis e a escrita .bin e um arquivo .run à esquerda, folha com tons vermelhos e a escrita .run.
Para executar um arquivo de extensão .bin e/ou .run em sua distribuição GNU/Linux basta dar permissão de execução para o arquivo, para isso, 'vá' em Propriedades do arquivo e na aba permissões, marque a opção "como executável" ou "Permitir executar como programa", já pelo terminal digite o comando a seguir especificando o local do arquivo.
Lembre-se que algumas ações requerem root, ou seja, que você esteja como Super Usuário do sistema! Neste caso, recomendo a utilização do su (Super Usuário) ou um sudo, para o pessoal do Ubuntu nos comandos a seguir!

Exemplo:
root@computador:~# chmod +x /diretorio/do/arquivo.bin

E para abrir estes tipos de arquivo... bom, veja abaixo:
root@computador:~# ./nome_do_arquivo.bin
Digite no terminal, ponto e barra (./) seguido do caminho e o nome do arquivo. Isso fará com que a interface gráfica do arquivo que, por exemplo, é um instalador, abra!

OU, caso nada aconteça, possa ser que não haja uma interface gráfica, então temos que informar ao sistema que queremos "abrir com o terminal"! Fazemos isso da mesma maneira que antes, só adicionamos o comando bash antes do ponto e barra.

Exemplo:
root@computador:~# bash ./nome_do_arquivo.run

Apesar de os gerenciadores de arquivos atuais dos sistemas GNU/Linux terem a opção de executar estes tipos de arquivos com o duplo clique é sempre bom saber uma outra alternativa. É isso aí, tudo que você precisa saber para abrir arquivos com extensões .bin, .run ou qualquer outro arquivo binário/executável no seu GNU/Linux!

Compilando!

Deixe um Comentario
Nas distribuições GNU/Linux a instalação de novos softwares é realizada pelo gerenciador de pacotes de cada distro, assim pode-se instalar as aplicações da central de programas e de pacotes próprios do sistema com toda a facilidade que você pode ter. O maior esforço que terá de realizar é levar o cursor até o pacote, abri-lo e clicar em instalar, fim. Entretanto, algumas aplicações não são disponibilizadas na central de programas ou empacotadas para uma distro, mas como 99% das aplicações são de código aberto e também por causa do FHS (Filesystem Hierarchy Standard ou padrão para sistema de arquivos hierárquico), basta baixar o código fonte e compilar o software desejado em sua distro. O código fonte muitas vezes vem compactado com a extensão .tar.gz , .tar.bz2 ou outras semelhantes.

DON'T PANIC: NÃO ENTRE EM PÂNICO

Compilar um programa não é algo de extrema complexidade, as distribuições vem também acompanhadas de um excelente compilador. Os compiladores geram os arquivos executáveis que mais tarde serão utilizados pelo sistema. Vez ou outra você precisará mais do que simplesmente compilar o programa, terá também que cumprir todas as suas dependências, que é nada mais e nada menos que instalar outros pacotes que o software que você pretende compilar necessita.

Basicamente para compilar um programa basta descompactar o código fonte, entrar no diretório descompactado ou na raiz do diretório como algumas pessoas gostam de ressaltar e executar os seguintes comandos no terminal (Ctrl + Alt + T) que fazem todo o trabalho duro (mesmo!): 

./configure (verifica as características do sistema operacional, arquitetura, versões de bibliotecas, etc; gerando um arquivo de instruções que serão utilizadas pelo GCC. Coleção de Compiladores GNU) 

make (compila o código fonte a partir das instruções criadas do comando anterior.) 

make install (faz a instalação, copia os arquivos resultantes da compilação nos seus respectivos diretórios do sistema operacional. Geralmente só executa-se este comando com o Super Usuário.

Suponhamos que eu queira instalar um software que está na pasta com o criativo nome "A Fonte dos Binários" e irei compilar o código a partir do diretório raiz já extraído do arquivo. Utilizaremos o terminal de comandos para executar os procedimentos! No exemplo abaixo exponho os comandos e todas as saídas resultantes dos comandos e também numerei as ações que  requisitei do sistema pelo terminal de comandos.

Exemplo:
1. usuario@computador:~$ cd 'Documentos/A Fonte dos Binários'
   usuario@computador:~/Documentos/A Fonte dos Binários$ ./configure
   checando o tipo de compilação do sistema... x86_64-unknown-linux-gnu
   checando o tipo do anfitrião do sistema... x86_64-unknown-linux-gnu
   checando o gcc... gcc
   checando se o compilador C funciona... sim
   [...]
   checando outras configurações... estão todas OK!
2. usuario@computador:~/Documentos/A Fonte dos Binários$ make
   Fazendo todos em lib
   make[1]: Entrando no diretório `/Documentos/A Fonte dos Binários/lib'
   source='arquivo.c' object='arquivo.lo' libtool=yes \
 depfile='.deps/arquivo.Plo' tmpdepfile='.deps/arquivo.TPlo' \
 depmode=gcc3 /bin/bash ../config/depcomp \
 /bin/bash ../libtool --mode=compile gcc -DHAVE_CONFIG_H -I. -I. -I../include  -D_LARGEFILE64_SOURCE   -g -O2 -c -o arquivo.lo `test -f 'arquivo.c' || echo './'`arquivo.c
   gcc -DHAVE_CONFIG_H -I. -I. -I../include -D_LARGEFILE64_SOURCE -g -O2 -c arquivo.c -MT arquivo.lo -MD -MP -MF .deps/arquivo.TPlo -o arquivo.o
   echo timestamp > arquivo.lo
   [...]
   Algumas coisas que compiladores fazem!
   [...]
   make[1]: Saindo do diretório `/Documentos/A Fonte dos Binários/lib ou outro que se tenha criado'
3. usuario@computador:~/Documentos/A Fonte dos Binários$ sudo make install
   [sudo] senha para usuario:
   Fazendo todos em lib
   make[1]: Entrando no diretório `/Documentos/A Fonte dos Binários/lib'
   make[2]: Entrando no diretório `/Documentos/A Fonte dos Binários/share'
   /bin/bash ../config/mkinstalldirs /usr/local/lib
    /bin/bash ../libtool --mode=install /usr/bin/install -c  libudffs.la
   /usr/local/lib/libudffs.la
   /usr/bin/install -c .libs/libudffs.lai
   /usr/local/lib/libudffs.la
   /usr/bin/install -c .libs/libudffs.a
   /usr/local/lib/libudffs.a
   ranlib /usr/local/lib/libudffs.a
   chmod 644 /usr/local/lib/libudffs.a
   PATH="$PATH:/sbin" ldconfig -n /usr/local/lib
   ----------------------------------------------------------------------
   As bibliotecas foram instaladas em:
      /usr/local/lib
   make[1]: Saindo do diretório `/Documentos/A Fonte dos Binários/lib ou outro que se tenha criado'
4. usuario@computador:~/Documentos/A Fonte dos Binários$ 
- Caraca, mal pude ver os seus movimentos!
Calma, vejamos as descrições do que aconteceu no nosso terminal de experimento:

1. Já tendo extraído os arquivos do pacote tar.gz, entro na pasta raiz desta extração com o comando cd e especificando o diretório com aspas simples para nomes compostos > cd '/Documentos/A Fonte dos Binários' e logo em seguida digito o comando ./configure

2. O terminal me informa que está tudo certo, então digito o comando make e os compiladores começam a fazer os arquivos executáveis.

3. Após o término do comando anterior insiro o próximo comando (make install) com privilégios de administrador (sudo). Então os arquivos executáveis criados são copiados para seus respectivos diretórios com suas devidas permissões

4. The End! 

Como você pode observar, não é nada difícil realizar os procedimentos para a compilação do software! Lembre-se de SEMPRE LER o arquivo README e/ou INSTALL, estes arquivos possuem instruções específicas sobre o procedimento de compilação para os determinados softwares, como a instalação de uma dependência ou até mesmo se será necessário utilizar outro tipo de compilador sem ser o padrão do sistema!

Tux segurando o Guia dos Aventureiros em Linux!
Imagem: Tux segurando o Guia dos Aventureiros em Linux!

Ahh!?!, e mais uma coisa... duas na verdade... Tenha sempre uma toalha e não entre em pânico!

GParted

Deixe um Comentario
O GParted (GNOME Partition Editor) é um software livre que faz parte do projeto GNOME, é um gerenciador de discos e partições gráfico, ou seja, sem linhas de comandos, mas isso não significa que este software não tenha comandos em modo texto! Com o GParted, podemos visualizar, criar, redimensionar, mover, apagar partições em nossos discos rígidos, pendrives, disquetes (quem ainda usa isso?!?) e demais dispositivos de gravação!

Sua interface é bem simplificada.

Possuí alguns atalhos no topo para Criar, Excluir, Redimensionar, Copiar, Colar e Aplicar ações relativas às partições!
Um menu de seleção de discos rígidos, lá na direita;
Um campo onde podemos observar as partições do disco;
Uma área com as informações detalhadas do campo de cima;
E... uma outra área que exibe as operações pendentes, caso haja alguma!

Interface do GParted
Imagem: Interface gráfica do GParted
Sistemas de arquivos suportados:
e para informações detalhadas sobre o suporte dos sistemas de arquivos veja neste link.

Utilização

Por ter uma interface simples a utilização é algo extremamente fácil uma vez que se tem os conhecimentos e conceitos dos sistemas de arquivos (o básico pelo menos!), particionamento e etc.

Clicando o botão direito do mouse em um disco ou partição da lista temos o seguinte menu de contexto:

Menu de Contexto do GParted - Intens em modo de lista: Novo, Excluir, Redimensionar/mover, Copiar, Colar, Formatar para, Desmontar, Gerenciar sinalizadores, Marcar, Rótulo, Novo UUID e Informações. Novo: Cria uma partição com o formato e tamanho especificados por você!
Excluir: Apaga a partição!
Redimensionar/mover: Idem!
Copiar e Colar: Também Idem!
Formatar para: Aqui é exibido um sub item de menu para que você opte o novo formato de uma partição. Você pode formatar para os seguintes formatos de sistemas de arquivos:
btrfs, exfat, ext2 / ext3 / ext4, f2fs, fat16 / fat32, hfs / hfs+, jfs, linux-swap, lvm2 pv, nilfs2, ntfs, reiserfs / reiser4, ufs, xfs ou limpar e deixar a partição sem formato!
Desmontar: É o mesmo que desativar ou disabled.
Gerenciar sinalizadores: Altera as "bandeiras" do disco/partição, uma das partições contém a sinalização boot!
Rótulo: É o nome ou título da unidade.
Novo UUID: UUID (Universally unique identifier ou Identificador único universal), cada partição do disco tem um UUID diferente que a identifica! Nesta postagem eu abordei isso!
Informações: É exibido uma janela com as informações técnicas do seu disco/partição!

Informações da unidade/partição /dev/sda5
Imagem: Janela de informações de uma partição com sistema de arquivos ext4.

As vantagens de se ter um disco rígido particionado são muitas e o GParted é um excelente software para facilitar esta tarefa! É praticamente requisito básico saber utilizá-lo para gerenciar os discos e partições!!!

Software Livre e Proprietário

Deixe um Comentario
Recentemente o modelo de negócios e talvez de ideologias vêm sendo alterados de fechado para aberto. Se antes pagávamos para USAR aplicações de código fechado, atualmente estamos contribuindo para além de usar, modificar e distribuir aplicações de código aberto!
Uma das características principais da tecnologia aberta é permitir liberdade entre plataformas, protocolos e ferramentas sem ter de esbarrar em patentes ou ficar nas mãos de empresas donas de tais tecnologias. 

Veja a web, é formada por um conjunto de tecnologias não necessariamente de código aberto, que em um determinado momento começou a ser limitada por causa de uma de suas extensões amplamente utilizada e que é de uma empresa. Esta extensão permite o compartilhamento de arquivos multimídia de uma maneira simples que se integrava (não muito bem!) á web, mas acontece que um dia a empresa que mantém esta tecnologia resolveu que não queria fazer a sua extensão tecnológica para algumas plataformas, resumindo, navegadores web que utilizam a tecnologia em outras plataformas passaram a ser deixados de lado! Este tipo de situação é um exemplo de como uma empresa podia "controlar" a web (ou boa parte dela).

Com a adoção de tecnologias abertas, a web volta a ser o que era sem correr riscos. Citando o assunto anterior, quando se tem essa extensão com o código fonte aberto, qualquer pessoa com os devidos conhecimentos pode contribuir ou implementar essa tecnologia de maneira livre e legal. Principalmente quando a tecnologia implementada é utilizada na WWW (World Wide Web)!

Fazendo uma analogia, podemos ver os softwares livres como os animais de nosso planeta. Os pinguins, apesar de serem um pouco desajeitados em seu inicio, são muito ágeis quando estão em um ambiente adequado (Já viu um pinguim na água?!?).

Pinguins imperador em habitat natural: Dois pinguins adultos com seus dois filhotes em destaque na imagem e ao fundo muitos pinguins na imensidão de neve.
Imagem: Pinguins imperador em habitat natural.
Na imagem acima, podemos notar pinguins em seu habitat natural, a liberdade.

Quando utilizamos estes softwares livres em nossos negócios podemos em alguns casos, ter a seguinte imagem:

Pinguins em cativeiro: Quatro pinguins reis olhando para cima, atrás um rocha que preenche todos os limites da imagem.
Imagem: Pinguins rei em cativeiro
E agora uma analogia ao software proprietário. Abaixo temos uma imagem que representa o que é um software fechado:

Janela com duas bordas, a primeira pintada de branca e a segunda de verde, há também vasos de flores decorando a faixada, está em uma parede branca.
Imagem: Uma janela.
Na parede de uma casa há uma janela, é uma janela bem bonita, está pintada, decorada com flores, mas está fechada, e ao menos que alguém queira respirar um ar fresco terá de abrir as cortinas e depois a janela. Quem está dentro desta casa vê as lindas paisagens do mundo exterior por está janela e quem está do lado de fora não sabe o que tem do lado de dentro desta janela! Tudo bem se a casa for sua, afinal sua casa, suas regras! Mas vamos supor que você compre esta casa sob os termos de um contrato que em determinadas partes deixa bem claro que você pode somente USAR, você não pode alterar nada na decoração, somente o papel de parede dos cômodos, você também pode introduzir alguns imóveis novos e também pode ter um animal doméstico.

- Mas e seu eu quiser fazer da janela um portal totalmente de vidro?!? - Não não!
- Uma janela um pouco maior?!? - ééééé não!
- Alterar toda a frente e fazer uma sacada?!? - Também não!
- Já sei! Vou me mudar! - Boa sorte!

No mais o software fechado, proprietário não te da permissões legais de acesso ao código fonte (a menos, para algum fim lucrativo), restando a você a única "liberdade" de uso!

Um software é considerado livre quando temos permissões legais de acesso ao código fonte, logo nós usuários temos as "4 liberdades" (liberdade tem quantidade?!?), são estas:

0. A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito.
1. A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às nossas necessidades.
2. A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao próximo.
3. A liberdade de distribuir cópias de suas versões modificadas a outros.

Você pode ler a filosofia completa de software livre no site do GNU!

Softwares livres são acompanhados de uma Licença Pública Geral do GNU (GNU GPL) ou outra equivalente. Por software livre, não significa que é um software gratuito!

Este movimento de Software Livre foi fundamentado por Richard Matthew Stallman.

Richard Matthew Stallman - Está apontando o dedo para alguém que não está no mesmo plano da foto. Texto no canto inferior esquerdo: é GNU!
Imagem: Richard Matthew Stallman apontando o dedo para alguém de fora do plano da foto.


e o GNU! Símbolo do Projeto GNU!

Símbolo do projeto GNU: Uma cabeça de Gnu.
Imagem: GNU

Existem além de software livre, outros níveis, como é o caso dos Hardwares Livres, mas isto é uma outra história!

Mas cuidado para não acabar se prendendo à "liberdade"!

The GIMP

Deixe um Comentario
Finalmente chegou a hora de falar de um dos muitos e incríveis softwares livres que utilizo para "botar toda está bagaça pra funcionar direito!" O GIMP!

O GIMP inicialmente foi um projeto universitário criado para a faculdade em 1995 por Spencer Kimball e Peter Mattis, no próprio manual do GIMP há uma seção onde a história do surgimento do GIMP é descrita de acordo com os seus criadores. GIMP é um acrônimo para GNU Image Manipulation Program (Programa de Manipulação de Imagem GNU) ou algo assim. Atualmente este software é mantido por voluntários ao redor do mundo e é licenciado sob uma licença GNU GPL.

O GIMP é um Software Livre, multi sistema operacional e gratuito! Você pode até não aceitar, mas o GIMP é um forte software de edição de imagens e que acaba constantemente sendo comparado ao Photoshop da Adobe.

Atualmente o software está na versão 2.8.14 e contém uma vasta quantidade de filtros prontos para uso a partir de sua inicialização. Além dos plugins/filtros já inclusos, pode-se desenvolver seus próprios plugins/filtros, extensões e/ou scripts, que são pequenos arquivos que automatizam tarefas seguindo ordens e executando tais instruções de maneira automática. Existe um web site chamado GIMP Plugin Registry onde podemos disponibilizar nossos plugins e também baixar e utilizar plugins criados por outras pessoas envolvidas no projeto. Há também um pacote de plugins/filtros chamado G'MIC, forks (projeto independente com base no código de um projeto já existente!) e etc. E tudo isso é feito por pessoas que se interessaram pelo projeto e quiseram contribuir de alguma maneira.

Existem muitos outros web sites sobre o GIMP, alguns são de tutoriais (como o GIMP Brasil), outros de ferramentas e aparência, estes web sites são de grande ajuda para quem procura conhecer o software e são também (principalmente) de troca de informações entre os usuários. No web site oficial do GIMP há uma lista de links destes sites! Além de contar também com uma Wikia e centenas de vídeos de tutoriais. Eu poderia ficar o dia inteiro citando sites relacionados ao GIMP, então vamos para o próximo tópico logo.

Wilber - O Mascote do GIMP, foi criado utilizando o próprio GIMP!  Descrição da Imagem: Wilber está muito feliz e expressa isso com um enorme sorriso!
Wilber - O Mascote do GIMP, foi criado utilizando o próprio GIMP! Wilber está muito feliz e expressa isso com um enorme sorriso! - Remixei esta imagem utilizando o GIMP, isto é quase um paradoxo!

Graças ao desenvolvimento do GIMP, outros softwares, sejam estes livres ou proprietários, podem usufruir da utilização do GTK+, que é disponibilizado sob a licença GNU LGPL. O GTK+ é um kit de ferramentas para a criação de interfaces gráficas e é também multi sistema operacional. O acrônimo de GTK é GIMP Toolkit! (justamente!)

Agora sabemos o quanto este software é binariamente foda!!! (binariamente?!?). Enfim, O GIMP (Software de Edição de Imagem) classicamente foi composto com três janelas, sendo elas, por ordem da esquerda para a direita, Caixa de Ferramentas, Área de Edição e Caixa de Camadas e Pincéis, a partir da versão 2.7 foi adicionado um recurso opcional chamado de Modo janela única (Single-Window Mode), que é exatamente o que parece ser, todas estas três janelas ficam reunidas e integradas em uma única janela. Também nesta mesma versão foi inserido um outro recurso muito útil, os Grupos de Camadas (Layer Groups).

O GIMP está presente em todas as centrais de programas das distribuições linux e como é multi sistema operacional existem versões para o MAC OS X e Windows da vida. No web site oficial do projeto há instruções para a instalação do GIMP para todos os sistemas operacionais suportados.

Se você utiliza alguma distribuição baseada em Debian/Ubuntu, pode adicionar o PPA oficial do GIMP na lista de repositórios de seu sistema e mantê-lo sempre atualizado com os clássicos comandos no terminal!

sudo add-apt-repository ppa:otto-kesselgulasch/gimp

Interface do GIMP

Na primeira inicialização o software criará os arquivos de configurações na pasta do usuário e salvará todas as suas personalizações, essa primeira inicialização é um pouco demorada, após isso, toda vez que você abrir o software, ele buscará por novos pincéis, modelos, fontes de texto, plugins, temas, etc. e etc. e caso haja algo novo será carregado junto com o software, este processo já é mais rápido. O progresso de carregamento é exibido junto com uma imagem, a famosa splash!

Splash de inicialização do GIMP - Esta imagem do splash é uma imagem personalizada para ficar com a mesma temática do sistema operacional. Gimp-Splash Elementary OS Style por Phelipefox, para alterar esta imagem, acesse a pasta onde seu software foi instalado Ex.: /usr/share/gimp/2.0/images/
Splash de inicialização do GIMP - Esta imagem splash acima é uma imagem personalizada para ficar com a mesma temática do sistema operacional. Gimp-Splash Elementary OS Style, para alterar esta imagem, acesse a pasta onde seu software foi instalado e substitua a imagem original. Ex.: /usr/share/gimp/2.0/images/

Caixa de Ferramentas


Caixa de Ferramentas e Opções de Ferramentas - GIMP - Ícones de Ferramentas da esquerda para a direita e de cima para baixo:  Seleção Retangular, Seleção Elíptica, Seleção Livre (Laço), Seleção Contígua (Varinha Mágica), Seleção por Cor (Dedo sob a cor vermelha), Seleção com Tesoura, Seleção de Frente (Um boneco á frente de uma seleção), Ferramenta de Vetores, Seleção de Cores (Conta Gotas), Ferramenta de Zoom (Lupa), Ferramenta de Medida (Compasso Métrico), Ferramenta de Movimento (Setas indicando quatro cantos), Ferramenta de Alinhamento (Retângulo com setas nas laterais), Ferramenta de Corte (Canivete), Rotacionar, Redimensionar, Inclinar, Perspectiva, Espelhar, Transformação com Gaiola, Ferramenta de Texto (Letra A em Negrito), Preenchimento (Balde de Tinta), Degradês (Quadrado com um degradê do preto para o branco), Lápis, Pincel, Borracha, Aerógrafo, Ferramenta de Tinta (Recipiente de Tinta 'azul'), Ferramenta de Clonagem (Carimbo), Ferramenta de Restauração (Um Bandeide sobre outro), Ferramenta de Clonagem em Perspectiva (Carimbo sob um retângulo em perspectiva), Desfocar (Gota de água), Borrar (O dedo indicador da mão sobre a folha) e Ferramenta de Sub/Superexposição. A Ferramenta pincel está selecionada e suas opções estão sendo exibidas em uma área mais abaixo da janela.Está primeira janela/área, contém os principais atalhos das ferramentas que são muito frequentemente utilizados, você pode personalizar está área de acordo com suas preferências. Logo abaixo existe outra área que contém as opções de cada ferramenta que é selecionada.

Ícones de Ferramentas da esquerda para a direita e de cima para baixo:

Seleção Retangular, Seleção Elíptica, Seleção Livre (Laço), Seleção Contígua (Varinha Mágica), Seleção por Cor, Seleção com Tesoura, Seleção de Frente, Ferramenta de Vetores, Seleção de Cores, Ferramenta de Zoom, Ferramenta de Medida, Ferramenta de Movimento, Ferramenta de Alinhamento, Ferramenta de Corte, Rotacionar, Redimensionar, Inclinar, Perspectiva, Espelhar, Transformação com Gaiola, Ferramenta de Texto, Preenchimento, Degradês, Lápis, Pincel, Borracha, Aerógrafo, Ferramenta de Tinta, Ferramenta de Clonagem, Ferramenta de Restauração, Ferramenta de Clonagem em Perspectiva, Desfocar, Borrar e Ferramenta de Sub/Superexposição.

Imediatamente abaixo existem dois retângulos que armazenam a cor de frente e a cor de fundo. Uma pequena seta representa a inversão das cores dos retângulos e dois pequenos quadros restauram as cores padrão, preto (cor de frente) e branco (cor de fundo).

Janela de Edição (Área de Trabalho)


Área de Trabalho - Edição - GIMP - A janela está vazia, sem imagem aberta para edições. O mascote Wilber é exibido no fundo (canto inferior esquerdo).
Área de Trabalho - Edição - Nenhuma imagem esta aberta.
Está é a janela/área onde ajeitamos a folha de trabalho pra lá e pra cá, ajustamos o zoom, enfim. Onde temos toda a visualização da nossa edição!

Área de Trabalho - Edição - Uma imagem ou camada totalmente branca esta aberta, a proporção do zoom é de 100%.
Área de Trabalho - Edição - Uma imagem ou camada totalmente branca esta aberta e a proporção do zoom é de 100%.
Também nesta área ficam os menus do GIMP, as configurações do software podem ser acessadas a partir destes menus (Menu: Editar>>Preferências para ser mais exato). Algumas ferramentas, plugins e scripts também estão disponíveis nestes menus. Estes mesmos itens de menu estão também presentes ao clicar com o botão direito do mouse em qualquer área da imagem em edição.

Janela de preferências do GIMP - Opção Interface está selecionada.
Janela de preferências do GIMP - Opção Interface está selecionada.


Caixa de Camadas e Pincéis


Caixa de Camadas - GIMP
Nesta janela/área é onde as camadas, canais de cores, linhas vetoriais, memória de desfazer, pincéis, texturas e degradês ficam agrupados.

Além da utilização ser bem intuitiva, há descrições de como utilizar as camadas e todos os outros componentes.

Aqui sobrepomos camadas, ativamos e desativamos camadas, criamos, apagamos, duplicamos, nomeamos, definimos o nível de transparência das camadas e todas essas coisas relacionadas às camadas do projeto/imagem.

Como se pode observar na imagem, criei três itens de camadas, para vocês terem um exemplo visual. A primeira camada está vazia, mas contém o canal alpha (transparência), já a segunda camada está preenchida e nomeada com a cor Branco e a terceira é um grupo de camadas vazio!

Logo abaixo existe um outro campo onde as demais ferramentas ficam agrupadas por abas, os pincéis, as texturas e degradês que já vêm incluídos no GIMP. Podemos também criar novos pincéis, modelos de texturas e modelos de degradês, então sempre que precisarmos reutilizar estes pincéis personalizados, estarão sempre a vista.

Interface em modo de janela única

Interface do GIMP em Modo de Janela Única - A áre de edição esta vazia.
Interface do GIMP em Modo de Janela Única

Formatos de arquivos suportados

Naturalmente todos os softwares possuem um tipo de arquivo nativo para salvar os dados referentes a um projeto ou arquivo final que são produzidos com os mesmos. O GIMP possuí vasto suporte aos muitos tipos de arquivos existentes de imagens ou arquivos relacionados.

Arquivos Nativos do GIMP

Tipo de Arquivo
Extensão
Imagem XCF do GIMP
.xcf
Pincel do GIMP
.gbr
Pincel do GIMP (animado)
.gih
Textura do GIMP
.pat
XCF Arquivo bzip
.xcf.bz2 | .xcfbz2
XCF Arquivo gzip
.xcf.gz | .xcfgz

Formatos de Imagens

Tipo de Arquivo
Extensão
Alias Pix
.pix | .matte | .mask | .alpha | .als
BitMap do X11
.xbm | .icon | .bitmap
BMP do Windows
.bmp
PixMap do X11
.xpm
PostScript encapsulado
.eps
GIF
.gif
Ícone do Microsoft Windows
.ico
IRIS da Silicon Graphics
.sgi | .rgb | .rgba | .bw | .icon
JPEG
.jpg | .jpeg | .jpe
Digital Imaging and Communications in Medicine
.dcm | .dicom
PBM
.pbm
PCX da Zsoft
.pcx | .pcc
PGM
.pgm
PNG
.png
PNM
.pnm
PPM
.ppm
SUN rasterfile
.im1 | .im8 | .im24 | .im32 | .rs | .ras
TarGA
.tga
TIFF
.tif | .tiff

E outros formatos

Tipo de Arquivo
Extensão
Animação FLIC da AutoDesk
.fli | .flc
Animação MNG
.mng
Arte ASCII
.txt | .ansi | .text
Cabeçalho de arquivo fonte C
.h
Código fonte C
.c
Cursor de mouse X11
.xmc
Documento PostScript
.ps
Dump de janela X
.xwd
Flexible Image Transport System
.fit | .fits
KISS CEL
.cel
OpenRaster
.ora
PSD do Photoshop
.psd
Portable Document Format
.pdf
Raw
.data
Tabela HTML
.html | .htm
XHTML colorido
.xhtml

Atualmente o GIMP somente importa arquivos vetoriais, por exemplo, arquivos SVG. Entretanto, ainda bem que temos outro software livre e multi sistema operacional que é o melhor no quesito gráficos vetoriais! O InkScape. (Imagina se o GIMP suportasse edição de vídeo!?!)

O GIMP é um ótimo software de edição de imagens gratuito, e unindo-o com sua criatividade pode-se fazer edições fantásticas. Algumas de suas ferramentas não possuem tanta praticidade de uso, mas à medida que o software evolui, novas tecnologias e ferramentas são implementadas para deixa-lo ainda melhor.

Flowblade - Editor de Vídeo não linear

Deixe um Comentario
Pense em uma ótima ferramenta de edição de vídeos (vai... semiprofissional) para sistemas GNU/Linux! Um destes editores que você pensou foi o Kdenlive né!?!

Apresento-lhes hoje o editor de vídeos não linear Flowblade!

Ícone do Flowblade
Ícone do Flowblade


Mas antes, uma triste história! (ou não!)

Em um belo dia lá estava eu editando um vídeo no Kdenlive e ao terminar de fazer todos aqueles cortes de cenas, repicados de áudio, sobreposições de imagens e essas coisas relacionadas à edição, fui com o cursor do mouse no botão renderizar (processo que transforma o projeto de edição em um vídeo, formato final!) e ao pressiona-lo, nada aconteceu... Fechei o software e abri novamente, pensando que fosse um bug, e novamente nada! Foi aí que me veio uma palavra na cabeça... - shit! Dizia eu em frente ao monitor vendo todos aqueles cortes e recortes na edição do projeto. Era como apertar este botão abaixo!


- Caraca, tanto tempo editando isso e não quer renderizar. Sai desesperado atrás de um outro editor de vídeo para poder concluir aquele trabalho logo. Me passou pela cabeça vários editores bastante conhecidos para sistemas GNU/Linux!

Cinelerra (Não, preciso de algo prático para refazer o projeto rapidamente!);
OpenShot (a edição era muito complexa para este software!);
Pitivi (esperar a próxima versão do projeto?, não mesmo!);
Jahshaka (jaka o quê?!?);
LiVES (lento, da ultima vez que o vi em ação!).

Estes foram os softwares que pensei em utilizar, então decidi procurar pela web e depois de ouvir um cara falando de maneira muito engraçada, descobri um software com uma aparência semelhante e com recursos suficientes para o meu projeto de vídeo, o Flowblade!

Flowblade Movie Editor


Flowblade Movie Editor Ícone - Um quadrado negro com cantos arredondados, uma faixa de vídeo cinza passando no centro e um objeto que na esquerda tem um reta linear e na direita várias ondas (não linear) de cor mais clara que o cinza.
Ícone do Flowblade
O Flowblade é um projeto recente e pelo visto bastante promissor. Utilizando o software percebi que se pode fazer ótimas animações com os key frames e também inserir efeitos nos arquivos de som.

Na versão que utilizei 0.14, presenciei algumas limitações, mas que não me incomodaram a ponto de me incapacitar na criação do vídeo! Uma dessas limitações é a possibilidade de somente criar 9 camadas de sobreposição, tanto para imagem e áudio o limite são de 9 camadas, então se eu criar 1 de imagem, posso criar no máximo, 8 camadas de imagem ou 8 camadas de áudio!

Janela de Mudar sequencia da contagem das pistas na linha do tempo - Flowblade

O Layout do Flowblade é formado com as características comuns encontradas em editores de vídeos.

Exemplo:
Layout - No ratãngulo do lado esquerdo no topo estão os Menus de atalhos e acesso, abaixo deste retângulo existem duas colunas, a primeira é a Lista e opções de Mídias e a segunda é a Lista e opções e efeitos, mas à direita uma áre de pre visualizações e em baixo a linha do tempo que estende-se desda lista de mídia, até o final da área de visualizações.
Imagem representativa de layout - Como podemos observar, temos uma lista de menus e atalhos de acesso no topo do software, duas colunas no lado esquerdo, uma para arquivos de mídia e outra para efeitos e opções, no lado direito um espaço para a visualização da edição e arquivos de mídia e por ultimo e mais importante uma linha temporal!

Principais características da versão  0.14

Novo filtro de correção de cor 3 faixas Color Grading, faz manipulação de cor de nível profissional;

Filtros de Curvas baseados no padrão da indústria Catmull-Rom (outros editores de vídeo FLOSS usam implementações baseadas em Bezier, que na opinião do desenvolvedor são inferiores);

Filtro de ajuste RGB - está equipado com um editor novo e muito mais intuitivo e renomeado como ajuste de cores.
Infelizmente os dois primeiros exigem a versão do repositório de MLT (igual ou superior à 0.9.1), que não está disponível em todas as distribuições ainda! (Mas quem usa Arch pode já tê-los).

Ferramenta de espaços - faz com que seja possível mover todos os itens da linha do tempo em todas as faixas como uma única unidade. Se o botão de controle é pressionado de todos os itens em uma única faixa pode ser movido. Isso torna muito mais rápido para restaurar posições relativas dos clips depois de edições que mudam de posições entre os clipes em trilhas diferentes.

Entre outras novidades e as clássicas correções de bugs!

No mais, é uma nova ótima alternativa aos editores de vídeos disponíveis para o sistema do pinguim!

Retornando á história...

Assisti uns tutorias através de uns links na própria página do projeto e como não sou bobo (era o que eu pensava!) fiz somente uma edição de um trecho com as ferramentas de que eu precisava e tchanam! - Hora de renderizar. Defini as características do vídeo final e apertei todo contente o botão que faz a mágica e... Nada aconteceu! ¬¬

- Por quêêêêê?!? Então, percebi que era algo de errado com os codecs, então reinstalei os pacotes de codecs. Não queria acreditar que era isso! mas era! Aff! Porque eu não pensei nisso antes? No final até valeu a pena!

Desktop Notifications - Aplicativo Android

Deixe um Comentario
Veja a nota de atualização no final da página! Bom dia pessoas do mundo! (ou noite! dependendo do seu fuso horário!)

Hoje apresentarei um aplicativo para Android que pode ser muito interessante para você que utiliza o navegador por um bom período de tempo durante o dia! O Desktop Notfications!

Ícone do aplicativo Desktop Notifications - Um balão de fala azul com a cara do Bugdroid dentro em branco!
Ícone - Desktop Notifications


Este aplicativo basicamente envia suas notificações recebidas no celular para sua área de trabalho (Desktop), é muito eficiente caso você trabalhe em frente ao computador ou o utilize frequentemente, mesmo que seu telefone não esteja por perto, ainda assim, você conseguirá ler as mensagens que são enviadas para você e outros tipos de notificações do seu sistema Android.

O Aplicativo contém uma interface gráfica simples com três abas. A primeira é a de Configuração, nesta aba temos informações de como proceder para utilizar o aplicativo.

Configuração - Desktop Notifications




Neste primeiro item deve-se habilitar o acesso à notificações de seu smartphone. Clique no primeiro bloco e ative o acesso às notificações. Em Androids mais atuais, Configurações: Segurança>>Acesso a notificações.


Nesta segunda etapa você deve baixar e instalar a extensão/complemento para seu navegador, afinal, é por meio dele que as notificações chegaram até seu desktop.

Google Chrome

Mozilla Firefox



Conecte o aplicativo com o complemento do navegador fazendo login com uma conta do Google para o Chrome ou inserindo a senha gerada aleatoriamente para Firefox.








Faça um pequeno teste e você já terá terminado a configuração.





No Firefox, entre na página de extensões e clique no botão Preferências da extensão do aplicativo.

Página de extensões do navegador Mozilla Firefox


E no campo Code, insira a senha do terceiro item da aba de configurações do aplicativo e salve a configuração "pressionando o botão" Apply Code. Também há uma opção para quando surgir uma notificação tocar um som de alerta.
Desktop Notification - Firefox Addon (Preferências)

Na segunda aba do aplicativo, você pode escolher quais aplicativos poderão enviar as notificações para o desktop.

Aplicativos - Desktop Notifications


Aplicativos - Desktop Notifications (Material Design)

DST?!? (Doenças Sexualmente Transmissíveis?) Claro que não né! Isso é para lhe informar quais dispositivos estão a exibir as notificações, sendo, Desktop, Smarthphone e Tablet.

E a terceira e última aba, exibe uma lista do histórico de notificações dos aplicativos.
Histórico - Desktop Notifications


A opção de configurações do aplicativo também é bem simples de se entender e configurar. Você pode nomear o seu dispositivo, optar por exibir ou não o histórico das notificações, entre sons e modo de envio.

Ao capturar as imagens para este artigo já com o aplicativo totalmente configurado, recebi a notificação no meu desktop! :)

Firefox - Addon Android Desktop Notifications (Descrição da Imagem: Captura de Tela Obtida. Toque para visualizar a captura de tela.
Um pequeno ícone é exibido no seu navegador, onde você pode ver as notificações em um histórico temporário. (geralmente no canto superior direito do navegador web)

Enfim, é um ótimo aplicativo, pena que não dá para responder às notificações! (por enquanto!)

Nota Atualizada: agora só é possível entrar com uma conta Google! :(