Alterar ordem de boot no GRUB

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Tem mais de um sistema operacional instalado em sua máquina e quer definir qual deles será o padrão na inicialização? Ou apenas está querendo saber como funciona se você precisasse fazer isso?!? Vejamos a seguir como alterar a ordem ou definir qual será o sistema padrão a ser iniciado editando o arquivo do GRUB! (manualmente!)

Esta postagem contém conteúdo totalmente manual e altamente perigoso!
Imagem: Advertência!!! Esta postagem contém conteúdo totalmente manual e altamente perigoso!

O GRUB (GRand Unified Bootloader) é um multi-carregador de um sistema operacional (multi boot boot-loader) criado pelo projeto GNU. Basicamente, é utilizado em um computador que tenha dual booting (um PC com dois ou mais sistemas operacionais instalados). O GRUB é o gerenciador de boot padrão de distribuições Linux!

Para definirmos qual sistema queremos que o GRUB inicie por padrão temos que editar o seu arquivo de configurações que está localizado em /etc/default/ (sim, é a pasta ou diretório que contém todos os arquivos de configurações do sistema!). Pode-se utilizar qualquer editor de texto de sua preferência para editarmos o arquivo, no exemplo abaixo eu utilizo o gedit e abro o arquivo como administrador, com os clássicos comandos no terminal!

sudo gedit /etc/default/grub

# If you change this file, run 'update-grub' afterwards to update # /boot/grub/grub.cfg. # For full documentation of the options in this file, see: #   info -f grub -n 'Simple configuration'  GRUB_DEFAULT=0 GRUB_HIDDEN_TIMEOUT=0 GRUB_HIDDEN_TIMEOUT_QUIET=true GRUB_TIMEOUT=10 GRUB_DISTRIBUTOR=`lsb_release -i -s 2> /dev/null || echo Debian` GRUB_CMDLINE_LINUX_DEFAULT="quiet splash" GRUB_CMDLINE_LINUX="" ...
Arquivo grub aberto no gedit, está com o sexta linha selecionada (GRUB_DEFAULT=0).
Após aberto como visto acima, na sexta linha é onde iremos informar ao gerenciador de boot qual será o sistema padrão a ser iniciado! A linha está com o valor 0 (zero) que é o sistema padrão, simplesmente altere o valor desta linha de 0 para o valor simbólico do outro sistema operacional.

Ex.: GRUB_DEFAULT=0
        GRUB_DEFAULT=4

Feito isso salve e feche o arquivo...

- Mas como sei qual é o valor simbólico do outro sistema operacional?
- Você saberá a seguir!


Quando você liga o PC e o GRUB surge na tela, é exibido uma lista com os sistemas operacionais instalados na máquina e é a partir desta lista que você saberá qual é o valor simbólico dos outros sistemas.

Representação visual do gerenciador de boot GRUB

Na imagem acima vemos que existem 5 (cinco) opções de boot no GRUB, estas opções são contadas a partir de 0 (zero), então temos:

0 Ubuntu
1 Opções avançadas para Ubuntu
2 Teste de memória (memtest86+)
3 Teste de memória (memtest86+, serial console 115200)
4 Windows 7 (loader) (em /dev/sda1)

Queremos definir, por exemplo, o Windows como sistema operacional padrão na inicialização, então substituímos o valor 0 (que representa o OS Ubuntu) por 4 (que representa o Windows) na sexta linha do arquivo grub.

Depois de ter substituído o valor no arquivo grub, entre com o comando para atualizar o GRUB:

sudo update-grub
Agora esta terminado, simples assim!

Comandos Linux

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Está mais interessado em saber como utilizar o Terminal de Comandos de sua distro Linux (e sistemas UNIX também!)?!? Então você está no lugar certo, ou melhor, artigo certo!!!

Abaixo listei alguns comandos que são mais utilizados e alguns outros que são bem interessantes de se ter conhecimento!

Antes de começar, saiba interpretar o que o terminal te mostra!

Interpretando o Terminal

usuario@computador:~$ su
root@computador:~#
usuario - Nome do seu usuário.
computador - Nome do seu computador. (Geralmente definido na hora da instalação)
 $  - Indica que está como usuário comum.
 #  - Indica que é o Super Usuário que está no comando. (sendo controlado por você!)
su -  Um comando. Nesta área que são digitados os comandos, assim que você abrir o terminal os comandos serão inseridos aqui automagicamente!

usuario@computador:~$  [comando] [opções do comando] [o que devo fazer?!?]

[comando] - Primeiramente se digita o comando desejado.
[opções do comando] - Em seguida digite opções extras para utilizar este comando. (ou não!)
[o que devo fazer?!?] - Informe no Terminal o que você pretende fazer com este comando!

Exemplo:
usuario@computador:~$ mv -n arquivo-de-texto /home/usuario/Documentos/
No exemplo acima o comando mover (mv) é utilizado com a opção de não sobrescrever arquivos existentes (-n), seguido da origem do arquivo para seu destino final.

Sempre utilize um espaço para separar um comando de suas opções ou de outros comandos.

Sistemas baseados em Linux são Case sensitives, então ao utilizar o terminal de comandos preste muita atenção, pois o sistema diferencia letras MAIÚSCULAS de minúsculas. Logo pode-se haver, por exemplo, a pasta de arquivos Music e music no mesmo diretório!

Outro Exemplo:
usuario@computador:~$ sudo gedit arquivo-de-texto
Dois comandos foram utilizados, o primeiro é para 'dizer' ao sistema que você quer que o Super Usuário faça algo (sudo) que é informado no segundo comando, é o programa que será executado com estes privilégios de Super Usuário (gedit), sendo acompanhado do arquivo que será aberto para edição/manipulação.
As cores utilizadas são simplesmente para fins didáticos!
 

Os Comandos

Ajuda

man: O comando man é simplesmente o Manual do Sistema Operacional em modo de texto. É possível saber o funcionamento de outros comandos e seus respectivos complementos a partir deste manual, que por padrão vem em inglês, mas que se pode deixar em português facilmente instalando o pacote de tradução.

Pacote de Tradução do cara, digo, man:  sudo apt-get install manpages-pt

Exemplo:
usuario@computador:~$ man mkdir

MKDIR(1)                                                             MKDIR(1)

NOME
       mkdir - cria diretórios

SINOPSE
       mkdir [opções] diretório...

       Opções POSIX: [-p] [-m modo]

       Opções  GNU  (forma  reduzida):  [-p]  [-m  modo] [--verbose] [--help]
       [--version] [--]

DESCRIÇÃO
       mkdir cria diretório com os nomes especificados.

       Por padrão, o modo de criação dos diretórios é 0777 ("a+rwx") menos os
       bits selecionados na umask.

OPÇÕES
 Manual page mkdir(1) line 1/66 27% (press h for help or q to quit) 

--help: O comando/parâmetro --help serve para uma rápida consulta à utilização de um argumento adicional para um comando.

Exemplo:
usuario@computador:~$ mkdir --help

Uso: mkdir [OPÇÃO]... DIRETÓRIO...
Cria o(s) DIRETÓRIO(s), se eles já não existirem.

Argumentos obrigatórios para opções longas também o são para opções curtas.
  -m, --mode=MODO   define as permissões como MODO (como no chmod) em vez de
                      a=rwx - umask
  -p, --parents     não gera erro caso já exista, cria os diretórios pais à
                      medida que forem necessários
  -v, --verbose     emite uma mensagem para cada diretório criado
  -Z, --context=CTX  define o contexto de segurança SELinux de cada diretório
                       criado como CTX
      --help     mostra esta ajuda e finaliza
      --version  informa a versão e finaliza ...

who: Este comando simplesmente exibe que usuário está utilizando a máquina.
Exemplo:
usuario@computador:~$ who

phelipefox tty7         2014-10-19 21:08 


Navegar

ls: Este comando lista todos os arquivos e diretórios dentro de um diretório. Letra éle (L) e ésse (S) minúsculos.

Exemplo: Utilizado no diretório home (como o diretório principal do usuário é chamado)
usuario@computador:~$ ls -1

Aplicações
Apps
Backup Extensões Firefox.zip
Biblioteca do Calibre
Desktop
Documentos
Downloads
Documento de texto.odt
Imagens
pacote_debian_amd64.deb
ISOs
liveCD.xcf
Modelos
Música
Público
Source.tar.gz
Resource Icons
smb.conf
Sync
terminal.png
Vídeos
VirtualBox VMs
Works

Como se pode observar acima este comando distingui visualmente diretórios de arquivos de imagens, texto, pacotes, etc. O comando foi utilizado com o parâmetro -1 (Hífen e Um) que significada que o terminal listará todo o conteúdo em um única coluna!

cd: Este comando utilizado sozinho te leva à pasta de raiz do seu usuário (home). Ou pode-se especificar um local adicionado uma opção/ argumento em seguida, veja no exemplo abaixo:

usuario@computador:~$ cd Documentos
usuario@computador:~/Documentos$ cd /home/usuario/Documentos/Ideias
usuario@computador:~/Documentos/Ideias$ cd ../
usuario@computador:~/Documentos$ cd '/home/usuario/Biblioteca do Calibre'
usuario@computador:~/Biblioteca do Calibre$ cd
usuario@computador:~$ 

cd nome_do_diretório - Entra em um diretório existente. Utiliza-se com o nome de uma subpasta/subdiretório;
cd /local/do/diretório - Entra em um diretório informado de sua localização no disco rígido. Utiliza-se barra(/);
cd ../ - Retorna um diretório acima ou anterior. Utiliza-se dois pontos e uma barra (../);
cd '/um/diretório com nome composto' - Entra em um diretório de nome composto por espaços, deve-se inserir aspa simples (') antes e depois da especificação do diretório;
cd - vai para a home. Apenas o próprio comando.

mv: Comando para mover arquivos e também para renomeá-los. Utiliza-se informando a origem e o destino.

Exemplo (Mover):
usuario@computador:~$ mv '/home/usuario/Documentos/arquivo de texto.txt' /home/usuario

Exemplo (Renomear):
usuario@computador:~$ mv imagem_do_blog.png lêlinux-icone.png

Exemplo (Mover e Renomear):
usuario@computador:~$ mv /home/usuario/Documentos/arquivo-de-texto.txt /home/usuario/lembrar.txt


cp: Copia um arquivo ou diretório, mais opções do comando consulte. (cp --help, lembra?)

Exemplo (Arquivo):
usuario@computador:~$ cp imagem.png imagem-cópia.png

Exemplo (Diretório):
usuario@computador:~$ cp -r Pasta /home/usuario/Documentos

pwd: Exibe o diretório que você está atualmente por extenso.

Exemplo:
usuario@computador:~$ pwd
/home/usuario
usuario@computador:~$

Administração

su: Substitute User. Comando para entrar com o Super Usuário. Acha que é fácil se tornar root?, a senha do Super Usuário é requerida!

sudo: Comando para utilizar os poderes do Super Usuário temporariamente. Requisita sua senha de usuário. su (iniciais de Substitute User), do (em inglês significa Fazer), então, Fazer com Usuário Substituto, que é o super user (Super Usuário)... (sudo).

df: Exibe as partições em uso e livre do disco rígido.

Exemplo:
usuario@computador:~$ df
Sist. Arq.     1K-blocos     Usado Disponível Uso% Montado em
/dev/sda1       29396992   9989860   17890800  36% /
udev             1939716         4    1939712   1% /dev
tmpfs             390768       972     389796   1% /run
none                5120         0       5120   0% /run/lock
none             1953828        88    1953740   1% /run/shm
/dev/sda6      582683752 389753464  163308580  71% /home
usuario@computador:~$

useradd: Adiciona/Cria uma conta de usuário. Sendo o nome do usuário especificado em seguida.

Exemplo:
root@computador:~# useradd phelipefox

passwd: Adiciona/Cria ou Altera/Modifica uma senha de um usuário. Sendo o nome do usuário especificado em seguida.

Nota: No Terminal NÃO são exibidos os caracteres em campos de senha!

userdel -r: Apaga um usuário. Sendo o nome do usuário especificado em seguida.

mkdir e rmdir: Cria (mkdir), apaga (rmdir) diretórios.

rm: Apaga um arquivo. O nome do arquivo deve ser informado no argumento seguinte.

chmod: Comando utilizado para alterar permissões de arquivos e diretórios de usuários, grupos e outros. Requer obrigatoriamente um modo para o uso. O modo mais comum utilizado é o modo octal (utiliza oito símbolos diferentes de representação, de 0 a 7).
Exemplo:
chmod 755 arquivo
O primeiro digito/valor é o campo do usuário/proprietário (user/owner)
O segundo digito/valor é o campo do grupo (group)
O terceiro digito/valor é o campo de outros (others)

Resumindo as categorias de segurança:
usuário/proprietário (user/owner) - Arquivos do proprietário/dono, seus arquivos!
grupo (group) - Usuários do grupo tem acesso, exemplo, grupo de jogos, impressão, etc.
outros (others) - Qualquer outro usuário!

Funcionamento:

Modo de Permissão Octal
r
w
x
4
2
1
read (ler)
write (escrever)
execute (executar)

Então se quisermos dar permissão de leitura, escrita e execução para um arquivo ou diretório do usuário, fazemos a adição dos valores (como indica a tabela acima), logo leitura+escrita+execução é igual a 7 (4+2+1=7). Outro exemplo, leitura+execução (4+1=5). Lembrando que o primeiro campo de permissões é do usuário dono, o segundo é do grupo e o terceiro é de outros!

Outro exemplo:
root@computador:~# chmod +x arquivo
Comando utilizado para definir um arquivo como executável. (que se pode abrir como um programa/software)

chown: Comando que altera o dono ou grupo de um arquivo ou diretório. Utiliza-se o comando como exemplo, seguido do nome de um usuário e o arquivo ou diretório.

Exemplo:
root@computador:~# chown -R phelipefox /musicas
No exemplo acima, estou usando o Super Usuário e definindo como dono do diretório musicas (/musicas) o usuário phelipefox, com todos os arquivos e diretórios dentro do diretório de musicas também (-R).

uptime: Ver o tempo total que seu PC está ligado.

Exemplo:
usuario@computador:~$ uptime
 15:06:57 up 1 day,  3:38,  2 users,  load average: 0,08, 0,18, 0,14

lshw: Lista todas as informações dos Hardwares da máquina, recomendado executar como root.

Exemplo:
usuario@computador:~$ sudo lshw -short       
Caminho do hardware  Dispositivo      Classe         Descrição
================================================================
                                      system         All Series (All)
/0                                    bus            H81M-A/BR
/0/0                                  memory         64KiB BIOS
/0/1                                  memory         
/0/1/0                                memory         4GiB DIMM DDR3 Síncrono 1600 MHz (0,6 ns)
/0/3a                                 memory         Memória do sistema
/0/3a/0                               memory         DIMMProject-Id-Version: lshwReport-Msgid-Bu
/0/3e                                 memory         256KiB L1 cache
/0/3f                                 memory         1MiB L2 cache
/0/40                                 memory         6MiB L3 cache
/0/44                                 processor      Intel(R) Core(TM) i5-4440 CPU @ 3.10GHz
/0/2                                  memory         
/0/3                                  memory         
/0/100                                bridge         4th Gen Core Processor DRAM Controller
/0/100/1                              bridge         Xeon E3-1200 v3/4th Gen Core Processor PCI 
/0/100/1/0                            display        GM206 [GeForce GTX 960]
/0/100/1/0.1                          multimedia     NVIDIA Corporation
/0/100/14                             bus            8 Series/C220 Series Chipset Family USB xHC
/0/100/14/0          usb4             bus            xHCI Host Controller
/0/100/14/1          usb3             bus            xHCI Host Controller
/0/100/14/1/1                         generic        802.11 n WLAN
/0/100/14/1/2                         input          Gaming Mouse
/0/100/14/1/a                         input          USB Keyboard
/0/100/16                             communication  8 Series/C220 Series Chipset Family MEI Con
/0/100/1a                             bus            8 Series/C220 Series Chipset Family USB EHC
/0/100/1a/1          usb1             bus            EHCI Host Controller
/0/100/1a/1/1                         bus            hub USB
/0/100/1b                             multimedia     8 Series/C220 Series Chipset High Definitio
/0/100/1c                             bridge         8 Series/C220 Series Chipset Family PCI Exp
/0/100/1c.2                           bridge         8 Series/C220 Series Chipset Family PCI Exp
/0/100/1c.2/0        enp3s0           network        RTL8111/8168/8411 PCI Express Gigabit Ether
/0/100/1d                             bus            8 Series/C220 Series Chipset Family USB EHC
/0/100/1d/1          usb2             bus            EHCI Host Controller
/0/100/1d/1/1                         bus            hub USB
/0/100/1f                             bridge         C220 Series Chipset Family H81 Express LPC 
/0/100/1f.2                           storage        8 Series/C220 Series Chipset Family 6-port 
/0/100/1f.3                           bus            8 Series/C220 Series Chipset Family SMBus C
/0/4                 scsi1            storage        
/0/4/0.0.0           /dev/sda         disk           2TB ST2000DM001-9YN1
/0/4/0.0.0/1         /dev/sda1        volume         100MiB Windows NTFS volume
/0/4/0.0.0/2         /dev/sda2        volume         58GiB Windows NTFS volume
/0/4/0.0.0/3         /dev/sda3        volume         902GiB Windows NTFS volume
/0/4/0.0.0/4         /dev/sda4        volume         902GiB Extended partition
/0/4/0.0.0/4/5       /dev/sda5        volume         40GiB Linux filesystem partition
/0/4/0.0.0/4/6       /dev/sda6        volume         862GiB Linux filesystem partition
/1                                    power          To Be Filled By O.E.M.
/2                   wlx003676100830  network        Interface sem fio
/3                   virbr0-nic       network        Ethernet interface

startx: Inicia o servidor gráfico X (também chamado de Xorg).

exit: Saia do seu usuário ou Terminal com o maior estilo!

reboot: Reinicia o sistema.

shutdown: Desliga o sistema.

E para você cancelar qualquer comando em execução basta pressionar a combinação de teclas Ctrl+C.

Hora de praticar um pouco! Clicando neste link você poderá testar os comandos aprendidos aqui ou em outro lugar ou até mesmo sozinho. Enfim, basta clicar em "Click Here to Open Terminal" (Clique aqui para abrir o Terminal) e inserir qualquer nome, após isso dê um ENTER e divirta-se! Ou abra um terminal (Ctrl + Alt + T) e experimente algum comando!

Tux segurando um terminal que diz: "terminal é divertido! ... e GIMP também!"
Imagem: Ilustração do artigo!

LiveCD

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LiveCD é um termo muito utilizado entre comunidades e nos âmbitos que envolvem Linux ou GNU/Linux (se preferir!) para uma mídia de CD/DVD que possuí um sistema operacional gravado, contendo principalmente a fantástica característica de ser iniciado sem precisar ser instalado ou copiado para o disco rígido do computador. O BIOS deve estar configurado para buscar o sistema operacional no CD, naturalmente selecionar o CD para ser verificado antes do disco rígido.

CD
Um CD comum!


Quando o sistema é iniciado, o mesmo utiliza a memória física do computador (Memória RAM). Já vem com um usuário que lhe fornece acesso aos aplicativos e serviços do sistema operacional. Pode-se também utilizar estas aplicações, conectar-se a internet, baixar arquivos... Enfim, você pode utilizar o sistema normalmente até que a memória RAM seja totalmente preenchida. Depois de ter utilizado o sistema e desligar ou reiniciar o computador, o sistema padrão (sistema já instalado no PC) voltará a funcionar perfeitamente igualmente como antes.

Dependendo de como o liveCD foi produzido, as alterações referentes às instalações de aplicativos podem ser salvas ou não. Muito geralmente os liveCDs não salvam quaisquer alterações que você faça após a utilização.

Principais utilidades de um LiveCD

Ser uma caixa de ferramentas: Um liveCD sempre é uma caixa de ferramentas, pode auxiliar ou substituir tarefas complexas a serem realizadas com suas aplicações. Eu mesmo sempre tive um liveCD do Ubuntu SOMENTE para utilizar o Gparted! (uma excelente aplicação de particionamento e redimensionamento de discos rígidos!)

Ser um sistema operacional portátil: O sistema operacional pode ser iniciado do CD/DVD ou até mesmo Pendrive em qualquer computador sem maiores problemas, mas geralmente são somente para utilização, não salvam dados e configurações (geralmente).

Testar o sistema operacional: Também serve para testar o sistema operacional, suas novas características, aplicações, funcionalidades, antes mesmo de instalar ou ter que separar uma região extra no disco rígido para instalar, criar DualBoot (Termo utilizado para um computador que possui opção de escolher entre dois sistemas operacionais instalados) e testar (que trabalhão!).

Demonstração: Serve também como uma demonstração. Talvez um amigo seu queira experimentar, daí é só emprestar ou doar seu liveCD!

Chave de Fenda Sônica: Se gravado em um pendrive que reproduza algum tipo de barulho!!!

liveCD
Um liveCD!


As mais diversas distribuições Linux que se pode encontrar, disponibilizam a imagem de disco como liveCD para download. Terminando, simplesmente liveCD!!!

Mídias:


Ícones do Projeto Tango Desktop: Câmera, Terminal, CD e Mensageiro Empathy.

UNetbootin

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- Você encontra-se em um momento crítico e precisa de apenas alguns comandos Linux para resolver a parada de vez, então você se lembra que o seu pendrive não é simplesmente um pendrive, ele é O pendrive!

Neste artigo irei falar sobre uma aplicação que transforma seu pendrive em uma verdadeira chave de fenda sônica. (só que sem som, a menos que seu pendrive faça algum tipo de barulho constante!)

O UNetbootin é um aplicativo multiplataforma que tem como propósito gravar imagens de disco de sistemas operacionais baseados em Linux no pendrive e torná-lo "bootável" (inicializável a partir do BIOS).

Obs.: Para sua utilização o pendrive inteiro ou uma partição deve estar no formato FAT32, a unidade em que será gravado a imagem do sistema deve estar montada.

Obs 2.: Os pacotes do 7zip devem estar instalados e para distribuições GNU/Linux Fedora, pode ser necessário a instalação da biblioteca/pacotes libXrandr.
E mais uma coisa: Se utilizando uma distro Linux. Dê permissão de Executável para o aplicativo! (geralmente em Propriedades do aplicativo, aba permissões e marque como executável ou pelo terminal o comando a seguir especificando o local do aplicativo, exemplo: chmod +x /local/do/aplicativo

No web site oficial há instruções e quais distribuições são suportadas.

- A distribuição que tenho baixada não está na lista! Bom, se sua distribuição é baseada em uma das distros listadas no web site, pode funcionar sem problemas!

Existem duas principais opções na interface do aplicativo:

1. Distribuição: Esta opção oferece uma facilidade maior no quesito de escolher, baixar e gravar. Pode optar ainda além da distro, a versão da distribuição e suas demais arquiteturas.

2. Imagem de disco: Nesta opção basta escolher uma imagem de disco de uma distribuição Linux em um diretório de seu disco rígido (ou seja, local, que já tenha feito o download manual) e especificar a localização do pendrive, após isso basta pressionar o botão OK para a aplicação começar o trabalho duro!

Também há um outro detalhe, bem no final esquerdo da interface, há uma opção de especificar se será gravado em uma Unidade USB ou em um Disco Rígido, escolha o tipo e escolha a unidade desejada para a gravação!

Interface do UNetbootin: Opção Imagem de disco selecionada, com a caixa de seleção especificando o tipo de imagem ISO, seguido do caminho por extenso da imagem.
Interface do UNetbootin: Opção Imagem de disco selecionada, com a caixa de seleção especificando o tipo de imagem ISO, seguido do caminho por extenso da imagem de disco.
Na imagem acima pode-se observar que no campo Tipo está selecionado uma Unidade USB que está montada em /dev/sdb2.

Inseri uma imagem interpretada pelo Gparted que exibe as partições do meu pendrive.

Gparted - Exibindo uma unidade de disco particionada.
Unidade de disco (USB) particionada. A ordem das partições fica à sua escolha!

No exemplo acima, reservei uma área do pendrive para gravar uma imagem do liveCD de uma distro, recomendo deixar entre uns 400 a 500 MBs livres, por exemplo, A imagem do disco a ser gravada é de 1GB, então adicione o espaço extra, ficando em torno de 1GB e 400MBs. Porque isso? O aplicativo precisa de espaço para copiar e depois extrair os arquivos.

Após inserido o pendrive e o aplicativo ter baixado (ou não), extraído, copiado, instalado o bootloader, estará terminado!

Faça o download no Web Site oficial para o seu sistema operacional. Nem é preciso instalar, apenas baixar e abrir o arquivo!

O Android

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Esta postagem e outras relacionadas são praticamente inevitáveis, são os pequenos robôs verdes que são utilizados nos smartphones, Androids.

Os Androids, originários de uma empresa chamada Android Inc. que produzia uma plataforma para celulares baseadas em Linux, foi comprada dois anos depois pela Google e acompanha atualmente os smartphones juntamente com seus concorrentes de mesma categoria. O Android é um projeto de código aberto (desde 21 Outubro de 2008 o Google publicou todo o código sob a licença Apache), logo as empresas e desenvolvedores independentes tem flexibilidades em utilizar e implementar esta plataforma, seja em um celular, em um PC ou em um nano satélite. O código fonte do projeto Android é disponibilizado em source.android.com.

Android - Bugdroid
Este é o logotipo símbolo do Android.
(ou será um Dalek disfarçado de robô verde?!?)
Os Androids são praticamente distribuições Linux compactas! Possuem o kernel Linux, Interface Gráfica, Aplicativos e uma Central de Aplicativos! Mas são somente parecidos com as distros!

Desde o lançamento inicial, o Android já evoluiu muito, suas versões desde o lançamento são listadas abaixo:

A (nome não conhecido, talvez seria Alpha?!? ou Android?!?) | Numero da versão: 1.0
B (nome não conhecido, talvez seria Beta?!? ou Bugdroid?!?) | Numero da versão: 1.1
Cupcake | Numero da versão: 1.5
Donut | Numero da versão: 1.6
Eclair | Numero da versão: 2.0 e 2.1
FroYo | Numero da versão: 2.2
Gingerbread | Numero da versão: 2.3
Honeycomb | Numero da versão: 3.0 e 3.2
Ice Cream Sandwich | Numero da versão: 4.0
Jelly Bean | Numero da versão: 4.1, 4.2 e 4.3
KitKat (atualmente) Key Lime Pie (anteriormente) | Numero da versão: 4.4

E sendo mais um dos projetos open source de maior sucesso assim como o navegador web da Fundação Mozilla, o Firefox. Postarei vez ou outra alguma coisa relacionada ao Android... e também ao Firefox!


Mídias:


Android Logo: http://developer.android.com/distribute/tools/promote/brand.html

Montar o diretório /home noutra partição!

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Estes dias estava instalando uma distro Linux quando me dei conta ao término da instalação que o diretório /home estava configurado para ser montado na partição principal (raiz) que eu costumo reservar somente para o sistema, logo em seguida, abri o navegador e busquei algo relacionado. Encontrei a resposta em um excelente site de informações, o Viva o Linux.

Leia antes de prosseguir, Acesso Perdido no Login.

Esta postagem contém conteúdo totalmente manual e altamente perigoso!
Imagem: Advertência!!! Esta postagem contém conteúdo totalmente manual e altamente perigoso!

Sempre que vou instalar uma distro Linux pela primeira vez em um PC eu particiono (caso somente haja 1 HDD) o disco rígido em três partições, sendo elas:

Exemplo visual de partições e pontos de montagem
50gb
1 até 3gb
460gb
/
Sistema Operacional
swap
Mem. Virtual
/home
Somente para arquivos!

Na primeira partição (Partição Primária, não é pleonasmo! veja neste link na parte de particionamento) deixo sempre reservado para os arquivos de boot e sistema, é uma questão de gosto pessoal minha, sendo o ponto de montagem raiz (/);

A segunda partição (pode ser Partição Estendida), deixo para ser utilizada como memória virtual;

A terceira e última partição (Partição Estendida) deixo sempre reservada para os arquivos de usuários! Ponto de montagem (/home).

Faço isso porque se ocorrer algo com o sistema de muito grave, eu posso apagar totalmente está partição sem se quer tocar em nenhum byte dos arquivos e configurações dos usuários. Mas enfim, vamos ao que interessa!

Alterar o ponto de montagem

Antes de mais nada, creio eu que o disco/partição deve estar montado, então abra o Monitor do Sistema e na aba Sistemas de arquivos verifique qual é o endereço do dispositivo/partição, no meu caso a partição que eu havia reservado para os arquivos era /sdb6. OU pelo terminal com o comando fdisk:
sudo fdisk -l
Disco /dev/sdb: Tantos GB, Que dá tantos bytes
etceteras de cabeças, tais setores/trilhas, etceteras de cilindros, total de tantos setores
Unidades = setores de 1 * 512 = 512 bytes
Tamanho do setor (lógico/físico): 512 bytes / 512 bytes
Tamanho da E/S (mínimo/ideal): 512 bytes / 512 bytes
Identificador do disco: blá blá blá

Dispositivo Boot      Início        Fim      Blocos   Id  Sistema
/dev/sdb1   *        2048    60000094    29999023+  83  Linux
/dev/sdb2        60002302  1250263039   595130369    5  Estendida
/dev/sdb5        60002304    66047999     3022848   82  Linux swap / Solaris
/dev/sdb6        66050048  1250263039   592106496   83  Linux
O segundo bloco de informações é o que importa!

Com o comando blkid você poderá visualizar a informação UUID (Universally unique identifier ou Identificador único universal) das partições do disco rígido:
sudo blkid 
/dev/sdb1: UUID="0000aa00-1b11-222c-dd33-44444444e44e" TYPE="ext4" 
/dev/sdb5: UUID="5555ff55-6g66-777h-ii88-99999999j99j" TYPE="swap" 
/dev/sdb6: UUID="3333uu33-8d88-000h-jj11-22222222f22f" TYPE="ext4"
Copie o valor UUID da partição em que você pretende montar o diretório /home e com o próximo comando abra o arquivo fstab para edição, como abaixo: (utilizei o editor de texto gedit, mas você pode usar outro de sua preferência!)
sudo gedit /etc/fstab 
como se pode observar a seguir o arquivo não contém uma linha de especificação para o diretório /home...
proc            /proc           proc    nodev,noexec,nosuid 0       0
UUID=0000aa00-1b11-222c-dd33-44444444e44e /        ext4    errors=remount-ro 0   1
UUID=5555ff55-6g66-777h-ii88-99999999j99j none     swap    sw       0       0
Então inserimos uma linha incluindo o valor de UUID obtido no comando blkid e o ponto de montagem (/home), seguida do formato da partição (ext4), o valor 2 no final é para que o sistema não verifique o disco na inicialização (não sei explicar.. mas isto veio na minha mente.. Uma informação que estava em meu subconsciente), veja abaixo...
proc            /proc           proc    nodev,noexec,nosuid 0       0
UUID=0000aa00-1b11-222c-dd33-44444444e44e /        ext4    errors=remount-ro 0   1
UUID=3333uu33-8d88-000h-jj11-22222222f22f /home    ext4    defaults    0   2
UUID=5555ff55-6g66-777h-ii88-99999999j99j none     swap    sw       0       0
Feito isso, salve o arquivo e reinicie!

É como eu sempre digo! Fazer algo manualmente sempre resolve!

Fonte de Consulta:

http://www.vivaolinux.com.br/topico/PC-Configuration/Como-mudar-home-para-outra-particao

Identifique Arquiteturas de 32 e 64 bits

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Talvez em algumas ocasiões você já tenha baixado um programa de computador e quando foi instalar aconteceu um erro e foi exibido um aviso que provavelmente foi ignorado ou simplesmente nem abriu, então após você retornar ao site e ter feito o download do mesmo programa mas de um outro link que dizia "x86", instalou e funcionou como uma beleza assustadoramente agradável! Mas por que?!? Como?!? Este funcionou e o outro não!?! Não é a mesma coisa?!? Entre outras perguntas que vieram a surgir.

Linux Kernel x86-x64
Saiba neste artigo distinguir as arquiteturas dos softwares e do processador do seu PC.

O Processador

Apesar de não ser tão simples quanto a explicação a seguir, a diferença entre processadores com arquiteturas de 32 e 64 bits é que ao realizar uma atividade no mesmo ciclo de tempo o processador de 64 bits consegue fazer duas vezes tal atividade (claro, é o dobro!), isso acontece porque esta arquitetura do processador consegue trabalhar com mais informações ao mesmo tempo. Existem ainda processadores que trabalham com estas duas arquiteturas, mas originalmente estes são de 64 bits e conseguem (assim dizendo) simular o funcionamento de processadores de 32 bits.

A primeira referência que se pode ter da arquitetura do processador é em alguns dos vários selos que vêm colados na máquina ou no manual da máquina! Também pode-se descobrir utilizando um liveCD com uma distribuição Linux.

Para saber qual é a arquitetura do processador de seu PC em um sistema Linux basta abrir o terminal (Ctrl +Alt + T) e entrar com o seguinte comando:

cat /proc/cpuinfo

Após este comando o terminal exibirá uma lista de informações relacionadas ao processador, isto incluí, núcleos (contados a partir do zero), a fabricante, cache, etc., etc.

processor       : 0
vendor_id       : GenuineIntel
cpu family      : 6
model           : 37
model name      : Intel(R) Core(TM) i7 CPU    M 640  @ 2.80GHz
stepping        : 5
cpu MHz         : 1197.000
cache size      : 4096 KB
fpu             : yes
fpu_exception   : yes
cpuid level     : 11
wp              : yes
flags           : fpu vme de pse tsc msr pae mce cx8 apic ...
bogomips        : 5586.02
clflush size    : 64
cache_alignment : 64 

Na linha clflush size é informado um valor que é a arquitetura do processador, que neste caso é de 64 bits!

A Nomenclatura

A maioria dos pacotes de softwares encontrados na internet contém em seu nome uma palavra que nos possibilita distinguir se este software é adequado para processadores e/ou sistemas de 32 ou 64 bits. Esta pequena palavra é como um nome científico de um avanço tecnológico no âmbito de processadores que são liderados pelas empresas Intel e AMD.

Por exemplo:
elementaryos-stable-amd64.iso (Imagem de disco da Distribuição Elementary OS de 64 Bits)

Esta pequena palavra é a garantia de que aquela versão do software é específica para a arquitetura de seu sistema operacional e processador antes mesmo de realizar o download do software ou executa-lo. Abaixo listei os principais nomes utilizados para identificar softwares como sendo de 32 ou 64 Bits.

x86: Para informar que o software é de 32 Bits. - Ué?!? Mas está escrito x86, não deveria ser x32?!? ou algo do tipo?!?. Acontece que este nome vem da arquitetura de processadores baseados no Intel 8086, desenvolvido pela Intel Corporation, os primeiros processadores desta família eram identificados somente por números terminados com "86" e eram de 32 Bits e como a Intel foi a primeira a desenvolver está tecnologia, está aí o nome para processadores de 32 Bits.

i386 - i486 - i586 - i686: Também são de 32 Bits. da Intel

amd64 - x64 - x86-x64: Para informar que o software é de 64 Bits. É o nome genérico dado a arquitetura de processadores baseados na tecnologia de 64 bits, utilizada pelos processadores da AMD. Que também executam softwares de 32 Bits mesmo sendo um processador de 64 Bits, sendo isto possível graças ao Legacy Mode, que é um suporte às instruções de 32 Bits (x86-x64), logo tanto softwares de 32 e 64 Bits podem ser executados nesta arquitetura e como a AMD foi a primeira a desenvolver está tecnologia.. bom, você já sabe.

Sabendo qual a arquitetura do processador utilizado, pode-se ter o melhor desempenho com as aplicações e sistema compilados ou pré compilados de acordo com a arquitetura. Enfim, se você tem um PC com processador de 64 Bits instale um sistema e aplicações de 64 Bits e idem para de 32 Bits.

Os computadores recentes vêm geralmente acompanhados de um processador x64, mas preste atenção, talvez o preço esteja barato e venha acompanhado de um processador carroça de um único núcleo x86, então quanto mais núcleos com uma frequência (outra história) razoável de 2,40 GHz, melhor!

Pode-se dizer que se o computador vem com um memória de 3 GB, é provável que esteja com um processador de 32 Bits. E mais memória que de 4 GB, 64 Bits.. MAS é bom sempre ter certeza!

Mesmo um software sendo amd64 não significa que é incompatível com processadores Intel e vice-versa!


O Vinho

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Não custa lembrar antes de começar o artigo que o Wine (WINE Is Not an Emulator) não é um emulador!

O projeto Wine surgiu em 1993 como uma maneira de suportar a execução de programas do (naquela época) Windows 3.1 em Linux de maneira nativa. Com o tempo vem evoluindo muito e suporta muito mais softwares de Windows que suas versões iniciais, é um projeto em constante desenvolvimento. Existem ainda outros projetos baseados no Wine, que são mais trabalhados em áreas específicas para aumentar a compatibilidade com alguns softwares que é o caso do CrossOver e para jogos, PlayOnLinux.

Tux prestes a beber o vinho!
Tux prestes a beber o vinho!
O Wine adiciona uma camada de compatibilidade ou sendo mais simples, um tradutor (mais detalhado no próximo paragrafo). Sempre que abrir uma aplicação do sistema Windows, o Wine irá fazer com que a aplicação funcione, fornecendo à aplicação do Windows o que no Linux é equivalente, nem sempre o resultado será o ideal, mas funciona!

Imagine uma pessoa que fala língua "Windows", ela acabou de entrar no país onde todos falam a língua "Linux", o Wine é o 'cara' que vai traduzir para "Linux" tudo o que a pessoa fala em "Windows". (que associação rudimentar!)

O Wine não provoca nenhum tipo de alteração no kernel ou no sistema, será como mais um de seus programas, sempre que abrir um arquivo desenvolvido para Windows, o Wine será acionado para começar a interpretação. É possível também, definir qual versão do sistema operacional Windows será utilizada entre outras configurações.

Após a instalação do Wine provavelmente também será instalada uma outra aplicação "Winetricks", que é uma aplicação extra com algumas aplicações, jogos e bibliotecas do sistema operacional Windows que podem ser instaladas e configuradas sem problemas maiores. Também é possível instalar quaisquer outras aplicações que não estejam no Winetricks. (Teoricamente)

Agora que você sabe quais são os efeitos colaterais do vinho, que tal fazer seu pinguim beber um pouco, afinal só o Tux estando bêbado mesmo para entender os programas de Windows.. Hehehe, desculpem não consegui evitar!

Um dia tentei fazer o oposto disto, executar programas de Linux no Windows e acabei encontrando andLinux. Pô, qual é, estava querendo editar um vídeo no Kdenlive!

Adicionando o PPA e Instalando

Repositório Oficial dos Desenvolvedores do Wine para Ubuntu e Derivados:
1. sudo dpkg --add-architecture i386
2. wget -nc https://dl.winehq.org/wine-builds/Release.key
3. sudo apt-key add Release.key
4. sudo apt-add-repository https://dl.winehq.org/wine-builds/ubuntu/
5. sudo apt update
6. sudo apt install --install-recommends winehq-stable
Descrição: 1. Adicionando arquitetura de 32 bits para o empacotador, 2. Baixando a Chave do repositório, 3. Instalando Chave do repositório, 4. Adicionando repositório, 5. Atualizando lista de repositórios do sistema, 6. Instalando os pacotes do Wine.

Para outros sistemas operacionais e distribuições veja: winehq.org/download

Pode-se instalar versões anteriores alterando o número após o ponto, exemplo:
wine1.6 ou wine1.5 ou wine1.4

Podemos também definir qual será a arquitetura de bits do wine com o comando:
WINEARCH=win32 WINEPREFIX=~/.wine winecfg   (para 32 bits)
ou a arquitetura de 64 bits substituindo o valor 32 por 64.

Mídias:

Tux - http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Tux.svg

"WINE-Logo" Vetorizado por TotoBaggins em en.wikipedia - Originalmente de en.wikipedia; a página descrita aqui está/foi.. Licenciada sob Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0, via Wikimedia Common